Caso ProCana: Biocombustiveis e Direito à Terra em Moçambique
ProCana é a primeira empresa integrada, autorizada a produzir biocombustíveis a larga escala (220 Petajules de etanol por ano), para além de fertilizantes, electricidade e açúcar. É considerada pioneira em África no que tange à tal integração. A empresa com interesses Britânicos também financia um empreendimento no Brasil. US$ 510 milhões serão investidos numa área de 30 000 ha de terra em Massingir (Gaza) para o cultivo de cana-de-açúcar e infra-estruturas para o processamento de etanol e electricidade a partir do bagaço. A intenção é que esta energia suplemente a produzida pela Cahora Bassa e possa ser exportada para países como a Suazilândia, Africa do Sul, Zimbabwe, Botswana e Malawi. A empresa pretende criar 7 000 postos de trabalho e, como muitos dos investimentos clamam, contribuir para a redução da pobreza absoluta no país. Este empreendimento está na fase de estabelecimento, tendo iniciado a instalação de viveiros.
O mesmo tem muito que se lhe diga em relação ao processo seguido para sua aprovação.
This article - Biofuels and land rights in Mozambique - the ProCana case - has been adapted and translated into English and appears in Haramata 54.
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